Existem vários tipos de papel para impressão sublimática. O ideal é utilizar um  tipo específico para o processo de sublimação. O papel sublimático, como é conhecido,  permite a transferência da tinta com maior eficiência. A escolha deve  considerar as diferentes características entre eles: o modo como absorve a tinta, a gramatura específica e o tipo de tratamento, pois obtém-se diferentes resultados.

Alguns papéis  são mais usados na sublimação: o  papel sublimático resinado, o resinado com tack ou stick, o calandrado, o  matte e o  sulfite ou off set comum, sem tratamento. 

Nos papéis comuns, uma gramatura muito alta pode fazer com que a tinta penetre muito profundamente dificultando a transferência para o substrato, e é exatamente nisso que o papel tratado difere dos comuns. O tratamento é justamente para manter a tinta na superfície do papel facilitando a transferência.

Os tecidos indicados para sublimação precisam ser compostos em seu maior percentual por fibras sintéticas com base em poliéster. Os principais tecidos usados na sublimação são o poliéster e poliamida. Em muitos casos a lycra também é utilizada. Lycra é uma marca de tecido. A lycra é composta de poliéster e elastano que faz o tecido ter elasticidade. Em tecidos com elastano há uma tendência das cores ficarem mais escuras.

Em materiais compostos apenas de fibras naturais, de origem animal ou vegetal, a sublimação direta não acontece, a imagem fica apagada e não tem resistência a lavagens.

É possível fazer a sublimação a partir que qualquer padrão, desenho ou imagem.

Tecidos escuros não podem ser sublimados. Como no processo C,M,Y,K não temos a cor branca, e as cores são produzidas por combinações, precisamos de uma base branca ou no mínimo muito clara. Quando se deseja sublimar um tecido deixando-o com a cor preta de forma predominante, é necessário que todo o tecido  seja sublimado a partir de uma arte com a cor preta. Ou seja, o  papel fará a transferência da estampa para o  tecido antes da confecção.